ASSOCIAÇÃO
EDUCACIONAL FREI NIVALDO LIEBEL – ASSEFRENI
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FACISA
CELER FACULDADES
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FACISA
CELER FACULDADES
WILLIAN ANDERSON HESPER
UM BREVE RELATO SOBRE O HISTÓRICO E AS METODOLOGIAS,
TÉCNICAS DO ENSINO DA CULTURA DOS SURDOS
XAXIM – SC
2012
WILLIAN ANDERSON HESPER
UM BREVE RELATO SOBRE O HISTÓRICO E AS METODOLOGIAS,
TÉCNICAS DO ENSINO DA CULTURA DOS SURDOS
Trabalho de
Monografia apresentado ao Curso de Pós-Graduação em “Educação Especial”,
chancelado pela CELER, em convênio com o INOVA.
Orientado
pela Prof. MS. Marcia Lazarretti
XAXIM-SC.
2012
Dedico
este trabalho
A deus,
A
minha mãe que sempre me apoiou em minhas decisões, com força, coragem fazendo
com que eu nunca desista de meus objetivos.
Agradecimentos
Meus sinceros agradecimentos...
Á
Deus em sua infinita plenitude que acompanha meus passos, guia a minha vida ,
pois sem este criador nem o mundo com sua infinita beleza existiria. “Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em
que eu confio”. (SALMOS 90, 2)
A minha mãe que nunca médios esforços para a boa educação
de seus filhos, pois segundo ela “O estudo é a única coisa que ninguém pode
tirar, eu não tive vocês terão”.
A todos alguma forma, que em a
diretamente e indiretamente contribuíram para o meu caminho por este intenso e
pequeno passo que alcancei pois como diria Confúcio “ Para conhecermos os amigos é necessário passar
pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na
desgraça, a qualidade”.
Eu
agradeço a deus tudo que existo eu sou o dono do meu coração, mais ele é o dono
da minha alma. [Artista desconhecido]
RESUMO
Esta dissertação busca como enfoque relatar o histórico
da cultura surda, juntamente com as metodologias que nortearam e ainda estão
presentes na atualidade buscando propostos teóricos para apresentar amplitude
da cultura surda, relatando desacertos aonde que esta foi tratada de forma abusiva,
proibido os seus direitos. Sendo apresentado estes ideias através, de um meio
reflexivo apresentado ideias de filósofos e escritores de varias épocas,
buscando os tipos de surdez em suas patologias clinicas, As leis que norteiam a
educação especial, O que a arte pode proporcionar de melhoria na adaptação
curricular na escola inclusiva, a importância do interprete e da língua de
sinais entre outros temas. Juntamente com este tema será apresentado relatos
feitos uma aluna e Interprete, esta estudante frequenta o 3 ano de Ensino Médio
que frequenta , aonde poderá ser
percebido que a Inclusão desses alunos esta longe de se ocorrer.Na maneira de
ser analisada adaptação curricular de ensino em muitas das vezes esta esquecida
sendo por falta de capacitação a escola se torna uma excluidor destes
alunos.Assim nesta pesquisa dissertativa não será apenas de fonte teoria em sim
será de coletas de dados com conversas e
questionamentos buscando através de um estudo de campo a analise comparativa do
matérias estudado.O estudo da língua aqui apresentado através de imagens e
gráficos da sigla juntamente com o nome em cada pais de sua língua gestual
resaltando que no Brasil graças a FENEIDA a LIBRAS com é conhecida esta
linguagem aqui é por lei a segunda língua falada representado o dia do surdo o
dia 26 de setembro.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .........................................................................................................................08
1. O QUE É SURDEZ.................................................................................................11
1.1-Algumas leis que rege a
educação Especial..................................................................13
2. UM POUCO DAS IDEIAS
PEDAGOGIAS QUE INFLUENCIARAM A EDUCAÇÃO...............................................................................................................15
2.1-Tendências
Idealista-Liberais..............................................................................................15
2.2-Tendências
Realistas-Progressistas..............................................................................16
3.UM
POUCO DA HISTÓRIA................................................................................................18
3.1-Um triunfo a volta da língua de sinais.............................................................................20
3.2-A importância do interprete e da língua gestual em sala de aula ...........................21
4. AS INFLUÊNCIAS DA ARTE NA EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM
SURDEZ.......26
4.1-O que é arte.........................................................................................................26
4.2-A influência da arte para uma escola
inclusiva....................................................28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................31
REFERÊNCIAS MÍDIAS.............................................................................................31
INTRODUÇÃO
Ao escolhermos como tema de pesquisa “Um breve relato
sobre o histórico e as metodologias, técnicas do ensino da cultura dos surdos”
considerou de suma importância para a educação atual. Este tema com toda a sua
dimensão histórica ainda se tem pouco entendimento a inda não reconhece os
direitos do surdo que são de uma educação de qualidade igualitária.
Há políticas publicas que norteio esta educação, mais
ainda falta conscientização por parte do processo escolar, que ainda e muita
dificultaria, professores não sabe ainda se relacionar com este publico de
alunos, alunos ainda não tem uma convivência ampla por aspectos culturais, que
vivenciam.
As metodologias, leis e decretos são sancionados e
acontecem mais nas grandes cidades, sendo os menores centros de ensino
esquecidos, falta material, falta interprete e a principal capacitação para os
professores que trabalham na rede publica de ensino.
Com todos estes dilemas neste trabalho que serviram como
uma proposta de ensino futuramente, por que será demonstrado um pouco da
historiada surdez no mudo, relato de aluno, professor e interprete sobre este
assunto.
Esta proposta de trabalho buscara além do centro
histórico o social, teve uma discussão central que teve como aprofundamento
questionamento com um aluno que teve em certa idade através de acidente e uma
aluna que nasceu com a surdez.
Nesta pesquisa busca como uma abordagem geral do problema
a educação especial na área da surdez, em um panorama histórico teve varias
dificuldades e vários desacertos que só nos tempos atuais esta se tendo o real
valor, que em muitas vezes em muitos lugares é desconhecido. Com a criação de
leis a favor destes alunos se tem ainda o seu desfavorecimento aonde se tem
apenas o real valor desta cultura em grandes cidades sendo que em pequenas
ainda estes não são colocados em pratica.
No processo escolar ainda há muitas dificuldades na
chamada inclusão nota-se que a pessoa surda mesmo com todos os problemas
aparentes ainda possui em alguns estados um bom processo de ensino.
Mais os educadores destes em maioria dos municípios
menores dos estados não conhecem métodos para o ensino destes alunos, em cursos
de capacitação para professores buscam o estudo afeiçoamento de técnicas para
alunos sem necessidades especiais ou em muitas vezes se prendem a leitura de
textos sem prestar atenção na realidade vivida.
Esta falta de comprometimento na maioria das vezes faz
com que a aprendizagem fique para traz estes alunos que não estão em grandes
centros ou cidades polos, e algumas instituições se recusam a aceitar até a
matricula destes alunos, fazendo com que estes percam o direito de estudar que
esta previsto por lei, que são desconhecidas por quem precisa.
Estas de camada popular mais baixa que não possuem
extrusão são as que sofrem por a falta de inclusão dos colégios, por esta que
nos não vemos muitos alunos inclusos nos colégios, e sim em centro de educação
especial sendo que muitos com acompanhamento poderiam frequentar uma turma
regular.
Como questões da pesquisa serão expostas as seguintes
colocações:
- Quais são os tipos de surdez?
-Que leis que norteiam a educação na área da surdez?
- Como foi à história da pessoa surda até os dias atuais?
- Como a arte pode influenciar na metodologia de ensino
para o aluno surdo?
-Qual e a importância do interprete e da língua de
sinais?
Sendo o Objetivo Geral proposto de:
- Compreender a metodologia e do histórico da educação
especial na área da surdez.
E o especifico é de:
·
Descrever a metodologia, leis e o histórico
da educação especial na área da surdez;
·
Identificar o histórico e como anda nos dias
atuais esta área de ensino.
Através dos propostos teóricos será exposto à amplitude
da cultura surda, com muitos desacertos aonde que esta em muitas vezes foi tratada de forma abusiva, proibida de seus
direitos mais essências .
Ha vários tipos de surdez, sendo estas a criança até a face
adulta por alguma complicação originar a surdez, sendo que maiorias das pessoas
não conhecem e não distingui uma pessoa surda à outra tratando da mesma
maneira.
A muitas crianças
que ainda estão apenas em centros de educação especial-APAE, com capacidade
para também frequentar a escola no ensino regular não conhecendo os seus
direitos, sendo que maioria ais baixas aonde não se tem instrução são de
classes mais baixas.
Com os erros históricos que teve esta cultura
ainda hoje a professores que não tem um suporte para o trabalho com estes
alunos, estes percebem como será exposto em um relato de uma aluna que será
apresentado no decorrer desta pesquisa.
O professor deve aliar ao visual para o
ensino destes alunos em busca de associações que em muitas matérias não tem
como haver este aparato, a matéria de arte e uma das que o visual pode ser
aproveitado, pois a arte promove a integração ente obra e teoria sendo esta uma
união de conceitos. Esta união de conceito nas artes refere com o social
vivido, pois ela é tudo e qualquer maneira ou forma de expressão, por que
conforme a época vivida é um padrão a arte a ser seguido mandado sempre
conforme a necessidade da época.
O educador se aliado a este conceito consegue
desenvolver a criatividade e trazer um questionamento para o aluno que muitas
vezes esta acompanhado de um interprete que tem o papel de mediador de
comunicação entre surdo e ouvinte transmitindo os conhecimentos através da
língua de sinais LIBRAS. Este profissional tem o papel apenas de mediar, pois o
aluno e responsabilidade do professor.
A língua gestual em todos os pais possui um
nome não sendo a mesma apenas algumas simbologias iguais, em um mesmo país pode
haver uma diferenciação, esta é uma conquista para a cultura surda que ao longo
de sua história deve que até abandonar a sua linguagem por isso cabe ao
professor e a comunidade a respeitar, pois esta aqui no Brasil e a segunda
língua oficial.
Como fatores qualitativos para analise será
analisando os seguintes tópicos:
- O histórico da cultura surda;
- A educação e suas metodologias na cultura surda;
- O interprete e a linguagem.
Sendo o tipo de pesquisa realizada será bibliográfica com
dados retirados de periódicos, revistas, sites e livros trazendo um estudo da
cultura surda através de coletas de dados sobre o tema principal relacionado ao
histórico e as metodologias e técnicas do ensino da cultura dos surdos.
Como instrumentos de coletas de dados para a pesquisa
bibliográfica serão utilizadas as técnicas de análise de conteúdo, análise
qualitativa e interpretativa de textos e estudos comparativos de textos.
Os tratamentos dos dados serão de análise e interpretação
dos aspectos investigados serão fundamentadas nos pressupostos teóricos.
1. O QUE É SURDEZ
Ao longo do histórico sobre a surdez pode ser notado que
a sociedade não vê estes como pessoas normais, buscam sempre retrata-los como
pessoas com problemas, deficientes, portadores e nunca como pessoas com uma
cultura e um modo de expressão. Este modo de pensar remete a uma ideia o que é
ser normal, será que uma pessoa que segue padrões, que remete a outra ideias
que segue estes padrões sendo que no
meio aonde que vivemos todos somos diferentes e ninguém é normal.
Segundo decreto 5.626/05:
Considera-se pessoa surda aquela
que, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais,
manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Libras.
Em alguns casos a pessoa não nasce surda ela vem a adquirir através de alguma complicação clinica
a surdez, sendo perdendo uma parte da audição ou totalmente podendo ser
classificadas quanto ao grau segundo DAVIS SILVERMANN apud RUSSO E SANTOS em:
Normal: de 0 a 25 DB
Leve: de 26 a 40 DB
Severa: de 71 a 90 DB
Profunda: 91 DB em diante
Sendo agora com a modificação segundo o decreto 5.296/04 que:
“ deficiência
auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e
um decibéis (dB)
ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de
500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz”
As causas que
podem desenvolver a surdez antes do parto podem ser hereditárias, malformações
congênitas, intoxicações intrauterinas, alterações endócrinas e carências
alimentares.
No Brasil por causas hereditárias segundo dados do centro
de estudos do genoma humano a cada “100 crianças nascidas 4 apresentam a perda
auditiva”, este tipo pode se caracterizar em sindrômica a surdez aliada a
outros sintomas ou a não-sindrômica aonde se caracteriza apenas a surdez sem
outros dados clínicos.
A surdez através da malformação congênitas, que são adquiridas
pelo embrião devido as infecções virais bacterianas intrauterinas tendo
denominação de complexo (S)TORCH sendo
algumas delas a sífilis ,toxoplasmose,rubéola,sarampo, citomegalovírus e
herpes.
Estas infecções que são denominadas complexo de (S) TORCH
tem a seguinte significação a letra T significação toxoplasmose, a letra O
significação outros, a letra R é de rubéola,
a letra C de citomegalovírus e o H de herpes simples, o S utilizado de
maneira mnemônica representa sífilis.
As intoxicações intra uterinas , como o uso das drogas ,
álcool podem afetar o feto entre o 17º a 57º dia
que esta vulnerável e com isso através das drogas através do sangue da mãe pode
atravessar a membrana placentária , passando para os vasos sanguíneos dos vilos
que passam através do cordão umbilical produzindo defeitos congênitos inclusive
a surdez profunda.Modelo abaixo do processo.
As alterações endócrinas como a diabete e a tiroide
prejudicando a percepção dos sons agudos, mais como a diabete este mal pode ser
concertado se a mulher mantiver uma boa alimentação, fizer exercícios físicos regularmente,
cortando os carboidratos entre outros cuidados.
A gestante deve se lembrar de não fazer um regime
absoluto, pois a diabete se inicia por causa da má alimentação caso haver um
consumo normal faz bem até para o feto, pois a carência alimentar pode ser um
risco para varias doenças para o feto inclusive a própria surdez.
Depois do parto e
durante o percurso a criança, adolescente ou adulto ainda deve manter cuidados,
não cometer excessos e sempre buscar a orientação imediata caso precise de
auxilio medico, pois a surdez como esta sendo relatado pode ocorrer em qualquer
faz da vida.
Doenças infecciosas, bacterianas e virais como a meningite,
otite, faringe, encefalites, varicela, Traumatismos obstétricos, trauma acústico,
incompatibilidade sanguínea durante o parto,intoxicações por alguns
antibióticos , excesso de vitamina D que provoca hemorragia ou infiltração
calcaria nas Arias auditivas entre outras complicações até no envelhecimento
perdemos um pouco da audição.
1.1-Algumas leis que rege a educação especial
- Constituição
Federal de 1988 - Educação Especial
- Lei
nº 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN;
- Lei
nº 9394/96 - LDBN - Educação Especial;
- Lei
nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial;
- Lei
nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente;
- Lei
nº 8859/94 - Estágio;
- Lei
nº 10.098/94 - Acessibilidade;
- Lei nº 10.436/02 - Libras;
- Lei
nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência ;
- Lei
n° 8.899/94 - Passe Livre;
- Lei
nº 9424/96 - FUNDEF ;
- Lei
nº 10.845/04 - Programa de Complementação ao Atendimento
- Educacional
Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência;
- Plano
Nacional de Educação - Educação Especial.
Sendo os decretos:
- Decreto nº
5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira
de Sinais - LIBRAS;
- Decreto nº 2.208/97 - Regulamenta Lei
9.394 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;
- Decreto nº 3.298/99 - Regulamenta a Lei
no 7.853/89 ;
- Decreto nº 914/93 - Política Nacional
para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência;
- Decreto nº 2.264/97 - Regulamenta a Lei
nº 9.424/96;
- Decreto nº 3.076/99 - Cria o CONADE;
- Decreto nº 3.691/00 - Regulamenta a Lei
nº 8.899/96;
- Decreto nº 3.952/01 - Conselho Nacional
de Combate à Discriminação;
- Decreto nº 5.296/04 - Regulamenta as
Leis n° 10.048 e 10.098 com ênfase na Promoção de Acessibilidade.
As
resoluções:
- Resolução CNE/CEB nº 1 - Estágio ;
- Resolução CNE/CP nº 1/02 - Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores;
- Resolução CNE/CEB nº 2/01 - Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica;
- Resolução CNE/CP nº 2/02 - Institui a
duração e a carga horária de cursos;
- Resolução nº 02/81 - Prazo de conclusão
do curso de graduação;
- Resolução nº 05/87 - Altera a redação do
Art. 1º da Resolução nº 2/81.
Parecer:
- Parecer nº 17/01;
Sendo alguns documentos internacionais:
- Carta para o Terceiro Milênio;
- Declaração de Salamanca;
- Conferência Internacional do Trabalho;
- Convenção da Guatemala;
- Declaração dos Direitos das Pessoas
Deficientes;
- Declaração Internacional de Montreal
sobre Inclusão;
ACESSIBILIDADE
LEI
DE LEGENDA
2.UM
POUCO DAS IDEIAS PEDAGOGIAS QUE INFLUENCIARAM A EDUCAÇÃO
No capitulo anterior pode ser retratado o que é surdez e
as causas que levam a esta, sendo que neste será retratado um pouco sobre as
ideias pedagógicas que regem a educação , para trazer um maior sobre o
histórico que a cultura surda estava vivendo em sua extensa caminhada.
2.1-Tendências
Idealista-Liberais
Esta tendência pedagógica atendeu os anseios de uma época
sendo sua divisão na pedagogia tradicional, Renovada e tecnicista. Na pedagogia
tradicional que teve inicio no século X tendo esta um autoritarismo , este
método de ensino busca a repetição, memorização
sendo um ambiente austero que o professor é a verdade absoluta.
Esta linha busca a rigidez, sendo esta uma base
filosófica tendo como um professor autoritário diferente do método renovado que
o educador é um condutor do processo, aonde que neste os alunos buscam o conhecimento através de
experiências praticas tendo o professor apenas estabelecendo bases em sua supervisão.Esta metodologia renovada
também chamada de escola nova, originou-se na Europa e nos Estados Unidos, no
final do século XIX, chegando ao Brasil por volta de 1930, esta busca a conexão
entre o ser humano e o mundo aonde vive , não priorizando o planejamento das
aulas e sim o esforço do aluno no ambiente escolar.O professor orienta ,
incentiva e organiza as situações de aprendizagem adequado individualmente aos
alunos.
Se comparar estas duas metodologias da época pedagogia
tradicional e pedagogia nova houve o deslocamento de vários eixos como do
lógico educativo para o psicológico, do disciplinar para o espontâneo, do
intelectual para o sentimental, este modelo de escola nova trouxe o
desfavorecimento do ensino para camada popular ocasionando grande problemas de marginalidade,
trazendo a escola para poucos.
Nesta tendência idealista-liberais na segunda metade do
século XX, nos Estados Unidos, e no Brasil por volta de 1960 a 1970 por a
crescente industrialização surge a pedagogia tecnicista, pois a anterior não
atendia a crescente falta de preparo de profissionais.Nesta forma de tendência
teve como papel da escola o aperfeiçoamento ao capitalismo buscando a formação
para o mercado de trabalho , como ênfase avaliativo busca através de exercícios
programados o seu objetivo de formar para o mercado capitalista, tendo esta escola
pedagógica uma grande invasão e repetência de alunos.
2.2-Tendências
Realistas-Progressistas
Estas tendências são teorias que buscam os
questionamentos sobre as desigualdades sociais, colocando em questionamento
sobre as outras teorias anteriores que era de produzir alunos para reforçar o
meio social capitalista são teorias Critico reprodutivas, sendo esta tendência
as linhas pedagógicas são a libertadora, libertária e histórico-
critica.
A linha pedagógica libertadora se inicia nos anos de 1960
esta busca uma analise critica da realidade social, tendo uma sustentabilidade
sócio políticas da educação, esta linha deu origem a um pensamento novo que é a
pedagogia do oprimido de Freire. Este pensamento traz um ideal de libertação
sendo os temas cotidianos em sala são interligados ao cotidiano dos alunos de
sua vivencia diária, estes temas norteadores ainda são utilizados em programas
do governo como Paraná alfabetizado e Brasil Alfabetizado.
Uma linha que a pouco registros se trata da pedagogia
libertária, esta foi importante no fortalecimento do proletariado, que difere
da tecnicista que era para camada capitalista. Estas ideias foi desenvolvidas
por anarquistas Brasileiros, sendo estas ideias desenvolvidas em outros países
, este movimento pedagógico buscou a livre expressão aos conteúdos expostos.O
professor aqui não prega autoridade e sim passa a ser uma espécie de
conselheiro sendo ele um monitor que fica a disposição do aluno.No Brasil teve
como base retiradas da Escola moderna de Barcelona , as escolas Brasileiras
deste sistema de ensino no ofereciam apenas o ensino regular e sim cursos
profissionalizantes , palestras, ensino para adultos chegando até funcionar nas
noites e domingos.
Pedagogia histórica - Critica é uma tendência que surge
nos meados dos anos 70 , buscando um ideal de igualdade dentro de um processo
escolar, tendo um equilíbrio ente teoria e pratica trazendo conhecimentos no
meio cientifico e político.Este modelo é centrado no desenvolvimento da personalidade do individuo, com a sua integração
no meio social , reavaliando ideias frente a realidade preservando a cultural
social.O professor é uma autoridade , e tem preparação no direcionamento de
novas ideias em seu processo de ensino
aprendizagem.
Em todas estas tendências pode ser notada o papel do
professor , aonde este tem como um objetivo que é melhorar a educação por que
leis , decretos e sanções são elaboradas mais se o professor não se tem
adquação como poderá trabalhar neste ritmo acelerado de ideias que nortearam
este caminho tão pequeno que cada vez haverá novas transformações.
Nesta pequena explanação sobre estas tendências educacionais,
a educação da cultura surda dentro destas ideias pedagógicas sofreu varias
alterações como poderemos observar nas
próximas paginas que retratara alguns fatos de desacertos e pequenos acertos e
sempre questionando será que não pode mudar.
3.UM
POUCO DA HISTÓRIA
A história em geral teve grandes desacertos na Área da surdez
como ainda hoje a muitos erros aonde que o surdo tem seus direitos conquistados
ainda negados que são previstos por leis e decretos como citado
anteriormente.Abaixo observe um pouco da história sobre o calvário que sofre e
ainda em muitos casos continua sofrendo os surdos:
Como situado na imagem acima os surdos ao longo da
história eram vistos como defeituosos, sem direitos, não considerados nem como
pessoas.Na cultura chinesa na antiguidade lançavam ao mar,os Gregos e os
Romanos os encaravam como incompetentes,
defendendo a idéia que quem não falasse não servia para pensar e agir.No ano de
529.a.C foi imposta a lei por o imperador Justiniano que os surdos nem podia
herda propriedades e reclamar heranças.Na Idade média ser surdo era não ter um
alma imortal , não podendo receber os sacramentos da igreja.
Com o renascimento-Idade moderna teve o real valor para o
surdo este agora com este período histórico surgiu a razão aonde estes poderão
ser analisados o lado clinico. Com ajuda das ideias humanistas que propagavam a
valorização social a êxtase do ser humano e com esta exaltação começou se ver
em partes o surdo como gente.Ao contrario da idade média que tinha como fonte
de poder a igreja com ideias de preconceitos os renascentistas com suas ideias
humanistas com um ideal antropocêntrico não eram hereges e sim acreditavam em
deus e não na igreja como fonte de inspiração, nomes como Juan Pablo Bonet,
criador do alfabeto manual entre outros.
Nesta época se destaca como percurso na educação desta
cultura surda Pedro Ponce de Leon, monge beneditino, que destaca que que os
surdos não poderiam aprender por que possuíam lesões cerebrais , não por que
como a igreja afirmava que não eram não seres de Deus.
O surdo que agora começou ganhar prestigio, começando se
fundar escolas para surdo, o método do alfabeto manual se espalhou por a Europa
e os lugares com um método de educação mais desenvolvido chegando até no Brasil
no Império de Dom Pedro II se rompe com o Congresso de Milão de 1880 todas
essas conquistas e sem volta as trevas para o surdo.
Com este congresso fica extinta a língua de sinais e se
começa o método oralista defendida na época, propunha à extinção das libras,
aonde que o surdo não poderia usar a mão em sua forma de comunicação, sendo
proibido e tirados de circulação os profissionais que não tinham como se adequar
a esta metodologia.
Moura salienta sobre este método:” o oralismo veio em
parte por influência dos filósofos e religiosos, pois o ato de oralização era
critério para obtenção dos direitos[...]”,Que foi relatado anteriormente mais este retrocesso deu um atraso em grande
escalas das conquistas feitas até esta data de 1880.
Escolas
como da Europa e estados unidos que já tinham centro especializados, se nesta
área se destacando, o instituto nacional de surdo em paris , que se destacava
no ensino de surdos não oralizados, e na América aonde se teve em 1864 a
primeira faculdade de surdo no mundo.
Antes
deste método oralista , tinha uma alta aprendizagem na área da surdez , os
alunos aprendiam com mais facilidade ,na oralista os alunos se tornaram seres
com pouca preparação, sem preparo para o
convívio em sociedade não alcançando a comunicação oral como era previsto.
As escolas comuns
ou especiais, pautadas no oralismo visaram à capacitação da pessoa com surdez
para a utilização da língua da comunidade ouvinte na modalidade oral, como
única possibilidade lingüística o uso da voz e da leitura labial, tanto na vida
social, como na escola. As propostas educacionais, baseadas no oralismo, não
conseguiram atingir resultados satisfatórios, porque, normalizaram as
diferenças, não aceitando a língua de sinais dessas pessoas e centrando os
processos educacionais na visão da reabilitação e naturalização biológica.
Estes questionamentos sobre a eficácia deste método
começaram no século XVIII,que gerou ao uso de língua de sinais em banheiros,
dentro casas se destacando o método Ablé L’ Epéé como um sistema metódico de língua de sinais.
Em seu livro “Institution
des sourds-muets par La voie des signes
methodiques” ("Educar surdos-mudos Usando sinais metódicos"),
publicado em 1776 fez a seguinte citação “Todo o surdo mudo enviado á nós já
tem uma linguagem [...], ele tem o habito de usá-la e compreender os outros que
o fazem com ela ele expressa suas necessidades, desejos, duvidas, dores,
etc.[...]”.
Este pensamento que ficou escondido deste 1776 sempre creio que
esteve presente nestes com uma sede de mudança , em busca dos direitos que
foram negados , tentando tirar a as cultura no modo de se expressar sendo que
alguns chegaram até perder sua vida em meios de experimentos feitos por
médicos como Jean – Marc Itard que
chegou matar alguns alunos com lesões cerebrais devido a choque elétricos.
3.1-Um triunfo a volta da língua de sinais
Entre
os anos de 1970 a 1980 alguns defensores da linguagem oralista,notaram a
ineficácia metodológica deste método e esta tendência pedagógica nova que
propunha a pratica de usar sinais antes proibida, a leitura orofacial e
amplificação de alfabeto digital teve o nome de comunicação total.
Este
buscou uma maneira mais simplificada recursos para estimulação auditiva, sendo
esta não com um objetivo base a oralização e sim a integração social que antes
não era permitindo através da língua gestual. A comunicação total apesar de ter seu cunho oralista , propiciou um
salto para a valorização da cultura surda , com algumas dificuldades como na
escrita que poucos conseguiram chegar a autonomia deste modo de produção mais
se comparar hoje muitos de nós ouvintes
não temos este domínio.
Ainda nesta forma metodológica podemos relatar que no
Brasil por Ivete Vasconcelos educadora de surdos da Universidade Gallaude, que
é a única universidade do mundo com os
próprios programas desenvolvidos para pessoas Surdas construída em 1864 ,
trouxe para o Brasil esta nova metodologia de ensino.
3.2-A importância do
interprete e da língua gestual em sala
de aula
Um
interprete em sala de aula tem a função de mediar a educação entre o surdo e o
ouvinte, possibilitando maior interação do aluno surdo com a classe de
professores, assim oportunizando melhor a aprendizagem do aluno de acordo com
Vilhava,2005,p.1
...o surdo ,através do interprete , passa a
ter acesso a uma gama de eventos que sem a presença deste, não faz sentido
nenhum , pois o interprete possibilita o conhecimento e a participação de toda uma
comunidade intercalando dois mundos diferentes, o da pessoa surda e do ouvinte.Vilhava,2005,p.1
O
interprete não esta apenas em sala de aula, previsto por lei Consta do artigo
segundo: Deve ser garantido, por parte
do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos,
formas institucionalizadas de apoiar o uso difusão da Língua Brasileira de
Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das
comunidades surdas do Brasil.
Em
alguns municípios ainda não se tem uma contratação destes interpretes, negando
os diretos previstos a estes que esta exposta na primeira parte deste trabalho
e a cidade aonde se tem interpretes, estes não possuem hora atividade que traz
um desgaste físico, pois este profissional fica 5 aulas diárias , semanalmente
25 aulas segundo comenta professora Rosangela interprete de Nova Prata do
Iguaçu
A maior dificuldade que encontro é em relação
ao horário que é fechado sendo 5 aulas diárias ,25 aulas semanais , o que causa
um desgaste físico e o cansaço mental pois é preciso estar atento todo o tempo.
Deve-se considerar também que o aluno surdo
não é responsabilidade do interprete e sim do professor regente, este é quem
chama atenção do aluno e questiona em relação a sua aprendizagem .As avaliações
em muitos casos são extensas com isso o aluno surdo não consegue realiza-la ao
mesmo tempo que o ouvinte , para o aluno surdo é necessário que as avaliações
sejam mais objetivas.
Levando
em conta este relato pode-se notar a falta do elemento inclusão e também que o
professor leve em consideração que a presença do interprete necessita a sua a
presença do professor, este apenas esta para mediar a comunicação e nem não
para exercer uma comunicação plena por que o aluno continua sendo aluno do
professor e não do profissional de Libras.
No
relato do interprete pode se notar o cansaço que é proporcionado de ficar o
tempo integral com 5 aulas diárias sendo
25 aulas semanais em sala de aula ,
aonde que este profissional que deve ter uma atenção dobrada para mediar o
professor com o aluno não tem o direito de se beneficiar das horas atividades para o seu descanso.
Neste
meio da educação com este relato pode ser notado a falta de leis, projetos e
capacitação de interpretes que retira os direitos dados; a estes alunos através
Decreto
nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS.
O
aluno sofre não falta destes profissionais , pois estes são a única chance de
aprendizagem , como pode ser percebido no relato abaixo por uma aluno que
frequenta o 3 ano do ensino médio.
Minha vida junto de sala nada ensinou nada,
não tem professor comunicação só oral sempre escrever no quadro eu ler, leitura
grande pergunta e responda.
Quando a prova é difícil por que a leitura
não entendeu , quando ver a nota vermelha baixa triste, nervoso. Quando ver
nota baixa a família conversa com o diretor , tudo difícil .
Agora ter professora gosta muito bom,
principalmente explique própria Libras sinais importante aprender continuar
estudar, como o texto português difícil e diferentes, contexto português libras
diferentes, importante estudos ideia principal Libras.
Neste
pode ser notado que teve uma falta imensa deste profissional para a sua
caminhada , que depois da sua chegando surgiu a esperança de um futura , que
antes era negado a esta, se abrindo um leque de perguntas sobre quantas destas
alunos neste momento esta perdendo as esperanças.Reforçando nesta ideia cada a
constituição de 1988 que completa 24
anos que não esta presente para estes alunos.
A
língua de sinais em um âmbito histórico teve como criador Juan Pablo Bonet um
pedagogo Espanhol que propôs um alfabeto manual , ensinando leitura e a
linguagem destes sinais , juntamente com a gramática LOF leitura orofacial ,
este método serviu como base para toda a Europa .
Observe o método e Juan e o atual no Brasil:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet-
Acesso dia.05.08.2012
http://www.comofazeronline.com/como-aprender-libras/
- Acesso 05.08.2012
Observando
estes dois métodos pode se observar algumas semelhanças na letras , pois a
usada recente tem como base o Abade Francês Charles Michel , que desenvolveu no
século XVIII, este em 1755 fundou a primeira escola para surdos ensinando o
alfabeto para seus alunos com gestos manuais, descrevendo letra por letra.Este
proporcionou ao surdo não oralizado a chance de ser visto como uma pessoa ,
este método foi padronizado sendo construindo vocabulário e gramática mais com
oralismo esta linguagem foi proibida a sua utilização por vários anos.
Com
a decadência oralista, exposta anteriormente, no titulo “Um triunfo a volta da
língua de sinais”, esta língua gestual teve maior aprofundamento, com variações
em cada região e em cada continente sendo no mesmo país há variações regionais
e dialetos , em cada país a uma nomenclatura para esta , como pode ser
observado abaixo.
Língua
de Sinais Brasileira
|
|
(Libras);
|
Língua
de Sinais Portuguesa
|
|
(LGP - Língua Gestual
Portuguesa);
|
Língua
de Sinais Americana
|
|
(ASL – American Sign Language);
|
Língua
de Sinais Argentina
|
|
(LSA - Lengua de Senas
Argentina);
|
Língua
de Sinais Britânica
|
|
(BSL - British Sign Language);
|
Língua
de Sinais Chilena
|
|
(JSL Lengua de Senas Chilena);
|
Língua
Francesa de Sinais
|
|
(LSF Langue des Signes
Française) etc.
|
Língua
de Sinais Holandesa
|
|
(SLN –
Sign Languege of Netherlands);
|
Como
demonstra a imagem acima os diferentes nomes da língua gestual , sendo um marco
histórico para seu pais , sendo aqui no Brasil esta se tornou uma língua
oficial graças a FENEIS que propagou esta linguagem se cria dois marcos
importantes antes da oficialização em
2002 que são:
-Em
1993, após o II Congresso Latino Americano de bilinguismo no Rio de Janeiro e o
Simpósio Internacional de Língua de Sinais e Educação do surdo, em São Paulo a
sigla LIBRAS passa ser reconhecida na comunidade acadêmica;
-Com
ajuda da FENEIS, em 1995 no Rio de Janeiro cria-se o comitê pró-oficialização
da língua de sinais.
No
gráfico abaixo conforme Censo Demográfico de 2000 mostra a quantidade de
crianças com surdez no Brasil:
Com
estas 5.750.805 crianças em 2000 se passando 12 anos como estão?Será que foi dada
a devida importância ao ensino a estas?Ou esta hist´ria aqui retratada ainda esta
nos dias atuais?Por estas não apenas cada dia 26 de setembro de os parabéns
pela conquista da cultura surda , e sim agora.
www.noticias.ms.gov.br.Acesso
dia 05.08.2012
4. AS INFLUÊNCIAS DA ARTE NA EDUCAÇÃO DE
ALUNOS COM SURDEZ
Em
uma sala de aula o fazer artístico o
trabalho de ensino aprendizado com contribuição da arte , tem grande
importância para a aprendizagem do aluno com surdez pois este desenvolve a
criatividade, comperação que estes alunos em sua maioria apresentam desvios
comportamentais que fazem se afastar do grupo escolar.Neste capitulo será abordado
temas relevantes a este fazer artístico , colocando em primeiro momento o que é
arte , em seguida trazendo exemplos de ensino aprendizagem de aluno com surdez
profunda através de relatos.
4.1-O que é arte
O que falar
de arte. Arte é tudo e qualquer lugar sendo esta um tipo de expressão, tudo que
o artista coloca em uma tela, letra de uma música, nas paginas de um livro, nas
formas sublimes arquitetônicas e da escultura sendo que esta linguagem reflete
todo o sentimento de uma época. O conceito de arte se muda conforme a sociedade
muda , sendo ela a fonte de inspiração de um objeto artístico.
A união de
vários conceitos surge à arte, como o de Hermann Hesse“que
Toda
a arte é do interesse princípio, após o início, já é o fim”, o
de Kandinsky “Arte vai além dos limites dentro dos quais o tempo se comprimi-lo,
e indica o conteúdo do futuro”, todos esses em seus diferentes contextos estavam
certos, que a arte é por si a união de vários estilos, que caracteriza seu
grande significado cultural.
Devemos saber observar o estilo artístico do
criador de uma obra, mais nunca prendendo a
ela o estilo da época social do artista, segundo Colli sobre o estilo, sendo a
“A obra de arte não se reduz ao estilo, não tem, muitas vezes, a pureza formal
que evocamos [embora] “no discurso sobre a arte, não
é raro encontrarem-se referências à idéia de estilo como se fosse suficiente e
formal” p 28.
Quem define
os critérios da significância da arte de determinado artista o critico de arte,
este determina o que realmente é proposto na determinada sociedade, e nos
padrões culturais da época no me para a cultura da sociedade, fazendo assim
muitos artistas hoje consagrados, não ter seu real valor cultural em sua vida.
Sendo que
as obras artísticas não são absolutamente culturais ou materiais, elas vivem e
se modificam, se associando a razão, não se
preocupando na demonstração de sentimentos, sendo elas engajadas e subversivas.
Na
evolução da arte da medieval a moderna expostas por períodos artísticos, ouve
também uma supervalorização artística, com esta valorização perdemos a
apreciação, assim comentamos sobre uma obra mais não temos condições e
apreciá-la, sem saber sem real formato, por que em todo vida, conseguimos
apenas ver suas cópias mais nem sempre a arte foi marcada pelo poder econômico,
segundo cometa Colli:
O mercado da arte, tal como o conhecemos hoje,
nem sempre existiu. Existiram, é certo, desde o século XV pelo menos,
comerciantes de objetos artísticos, de gravuras, quadros. Mas esse mercado, até
por voltas do século XVIII, era secundário: o que dominava era a relação direta
estabelecida entre aquele que encomenda a obra e o pintor [o qual] podia
pertencer ao círculo de uma corte nobre ou real. Colli, 1990; p. 94.
Sendo
que nesta evolução Colli, 1990; p. 102 expõe também que “A arte possui também
outro papel, suplementar, mais difuso, menos nitidamente definível... O de
distinguir, de valorizar socialmente uma elite”, aonde ela esta dividida entre
popular e erudita.
Quando o
artista aprende, sem escola, sendo uma maneira intuitiva, retratando os valores
locais e regionais traduzindo o universo que vive surge à arte popular que é a
arte apreciada no dia a dia,
Quando nas
obras a grandes conhecimentos técnicos e formais, elaborada por artistas
consagrados se denomina arte erudita, sendo essas obras de marco histórico
através de sua expressão plástica e suas inovações em seu conceito.
Com todas as transformações no modo de pensar , criar e
questionar a arte em seu percurso caminhou conforme a necessidade da população
de determinada época no meio a qual pertencia , sendo empregada de maneira
religiosa, religiosa abstrata ou realista, sendo que sempre em sua renovação,
traz vertentes artísticas de outro período social mais a moldando para sua
época.
Sendo ela um processo de dialogo com
mundo , pois proporciona uma compreensão social da realidade aonde que vivemos,
contribuindo no ambiente escolar como um aperfeiçoamento e reflexão dos saberes
através de um patamar histórico e visual permitindo o conhecimento maior sobre
o mundo que nos cerca.
Ensinar
arte significa mais do que proporcionar aos alunos o Conhecimento da história
da humanidade a partir de um modo específico, formativo e inventivo, de fazer,
exprimir e conhecer, para além da ciência e dos limites das estruturas da língua
falada e escrita. (DUARTE, 1995, p.11).
Como podemos observar nesta citação de
Duarte sobre a importância da arte tem um papel de conhecimento, esta matéria
em sala nos abra um leque de saberes que nos ajuda não apenas no ensino da
surdez como de qualquer área legada a educação especial, nos possibilitando
esta área do ensino um leque que com um planejamento claro traz bons
resultados.
4.2-A influência da
arte para uma escola inclusiva
A
educação é direito de todos conforme consta no artigo 227 da constituição 1988
, como já retratado neste trabalho ,
sendo nesta com 24 anos de história que retrata que esta é o direito da família
, sociedade e do dever publico , mais como esta pode ser assegurada no meio
cultura e sociedade cheios de preconceitos e descrenças, aonde que esta cultura
dessas pessoas não devidamente assegurada. Não só a comunidade e sim o meio
escolar ainda não reconhece o valor desses novos profissionais do dia de
amanhã.
A
inclusão é um tema que apesar de ser discutido maciçamente ainda disperta prós
e contras no meio social onde estamos enseridos Segundo Ensaios pedagógicos
construindo escolas inclusivas” A educação inclusiva aspira fazer efetivos o direito à educação, a
igualdade de oportunidades e de participação “[p.10], O direito à educação não
significa somente acesso a ela, como também, que essa seja de qualidade e
garanta que os alunos aprendam[p.11].
Com
preocupação na aprendizagem surge a arte e suas linguagens que podem contribuir
para o ensino , por se tratar de uma linguagem que estimula a compreensão do
mundo que nos rodeia, sendo o seu padrão questionado destes Aristóteles, Platão
e ainda hoje por muitos filósofos na área educacionais como Duarte que expressa
o fazer, exprimir e conhecer.
Este
fazer, exprimir e conhecer faz a grande diferença, para ajuda do ensino da cultura
surda, pois esta linguagem sendo apresentada de forma de união entre histórico
e visual no plano de trabalho docente pode estabelecer uma maior conexão entre
o professor e este aluno. Mais esta conexão não esta em muitas vezes sendo
estabelecida conforme exposto por a aluna claudiamara que frequenta o 3 ano do
ensino médio que coloca em sua opinião”Própria não opinião artes fazer nada,
por que precisa explique divida o artista , imagens quadro coisas diferentes”.
Segundo
a ideia desta aluna o professor deve possibilitar uma parte o expor em sua aula
o acesso às
obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais para se familiarizarem com as
diversas formas de produção artística “(PARANÁ, 2006, p. 59)”.
A
arte traz em seu contexto adaptações necessárias, pois ela traz a união de
conceitos básicos e lógicos, que possibilitam a fácil compreensão, pois
compreendê-la é mesmo que entender o mundo em seu aspecto cultural
diversificado. Em suas linguagens artísticas como a do teatro pode traz o aluno
para o conviveu com as diferenças, pois esta possibilita uma espécie de
reflexão sobre determinados temas e desprendimento dos preconceitos que assolam
o meio aonde este esta inserido proporcionando o convívio com os demais.As
artes tem este padrão lúdico trazendo a percepção de conhecimento sobre a
realidade e o que estamos presenciando neste mundo tão competitivo e cheios de
indiferenças.
Esta
busca uma escola inclusiva, aonde esta possa exercer o papel de cidadã, estas
políticas nacionais sobre a inclusão estão baseadas em lei de diretrizes e
bases da educação (LDB, Lei
9394/1996) que define Educação Especial como a modalidade escolar para educandos “portadores de
necessidades especiais”, preferencialmente na rede regular de ensino (Capítulo V, artigo 58).
Estas política inclusiva para transformar uma
escola totalmente apta busca , melhorar o acesso a educação apesar de ser ainda
colocada muitas vezes de forma grandiosa em um pedaço de papel sem acontecer em
pratica sendo que esta inclusão esta longe de se ocorrer por falta de
cooperação com melhorias na meio arquitetônico escolar, Capacitação e trabalho
com alunos .
“Professores sempre
assim por isso, por causa não escrever no quadro é isso oral leitura falar alunos ouvir , falta
surdez precisa de comunicação ajuda aprender importante para a surdez.Alunos
nós algum não faz nada , procura aprender
trabalho em grupo e os alunos separam, eu sou solidão chateado
sofrimento .Não quero preconceito surdez precisa mudar minha vida .Nós alunos
precisa aprender ajuda no contexto , nos alunos e professores também ajuda
quero aprender importante principal
surdez.
Neste
“Não quero preconceito [...].Nós aluno precisa aprender” pode ser notado a
falta de preparação que ainda se tem na chamada escola inclusiva que a famosa
inclusão esta longe de se acontecer , por falta de adaptações necessárias que
vão até na falta de adaptações de matérias de uso comum como cartazes e slides
a falta de profissionais para o suporte destes professores que atendem estes
alunos .Para a escola inclusiva ter o seu verdadeira papel feito de acolher e
livrar dos preconceitos , deve cada um de nós fazer o seu papel e sempre
lembrar que para ver a inclusão nós devemos nos libertar da exclusão.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Alves,
C, B. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar:Abordagem Bilíngue
na Escolarização de pessoas com surdez \Carla Barbosa ,Jozimário de Paula
Ferreira,Mirlena Macedo Damázio.Brasília: Ministério da Educação
Especial,[FORTALEZA] :Universidade Federal do Ceará,2010.
Brasil, Secretaria de Educação
Especial, A educação dos surdos
/organizado por Giuseppe Rinaldi et al. Brasília:MEC/SEESP. 1997.
CLAUSSE, Arnould, A
relatividade educativa, Livraria Almedina, Coimbra, 1976, pp.13-16.
DCE. DIRETRIZES
CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ. ARTE. Governo do
Paraná, 2009
DCE. DIRETRIZES
CURRICULARES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA
A CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULOS
INCLUSIVOS. Governo
do Paraná, 2009
Ensaios pedagógicos - construindo escolas inclusivas: 1. ed. Brasília :MEC, SEESP,
2005.180 p. : il.
HAUSER, A.,
1892- História da arte e da literatura /tradução Álvaro Cabral. São Paulo:
Martins Fontes, 1998-Paidéia.
MOURA.M,C.O Surdo
:Caminho para Nova Identidade.Rio de Janeiro,Rovinter\FAPESP,2000.
QUADROS R. M. de, Situando as diferenças implicadas na
educação de surdos: inclusão/exclusão, Ponto de Vista , Florianópolis, n.05, p. 81-111, 2003
______. MEC. Secretaria de
Educação Especial, Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos – O
tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília:
MEC; SEESP, 2003.
REFERÊNCIAS MÍDIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Decreto nº 6.571
de 17 de Setembro de 2008.Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007
2010/2008/Decreto/D6571.htm>. Acesso em:05\06\2012
http://www.answers.com/topic/ep-e-charles-michel-abb-de-l#ixzz22mgs3fBx
.Acesso dia 03\07\2012
http://www.feneis.com.br/page/legislacao.asp. Acesso
em:05\06\2012
http://genoma.ib.usp.br/?page_id=932. Acesso
em:05\06\2012
http://pt.goldenmap.com/Hist%C3%B3ria_dos_surdos. Acesso
em:08\06\2012
http://pt.goldenmap.com/Pierre_Desloges.
Acesso em:05\08\2012
http://www.surdo.org.br/informacao.php?info=Surdez.
Acesso em:05\06\2012
http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_22/cap_247.html-imagem.
Acesso em:05\06\2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário