domingo, 29 de agosto de 2010

GRAFFITI

GRAFFITI

Definido por Norman Mailler como" uma rebelião tribal contra a opressora civilização industrial" e, por outros, como "violação, anarquia social, destruição moral, vandalismo puro e simples", o Grafite saiu do seu gueto - o metrô - e das ruas das galerias e museus de arte, instalando-se em coleções privadas e cobrindo com seus rabiscos e signos os mais variados objetos de consumo.
A primeira grande exposição de Grafite foi realizada em 1975 no "Artist's Space", de Nova York, com apresentação de Peter Schjeldahl, mas a consagração veio com a mostra "New York/New Wave" organizada por Diego Cortez, em 1981, no PS 1, um dos principais espaços de vanguarda de Nova York. 
Características gerais:
* Spray art - pixação de signos, palavras ou frases de humor rápido, existe a valorização do desenho.
* Stencil art - o grafiteiro utiliza um cartão com formas recortadas que, ao receber o jato de spray, só deixa passar a tinta pelos orifícios determinados, valoriza-se a cor. 
Principal artista:
Jean Michel Basquiat  - (1960-1988), nascido no Haiti, iniciou sua carreira grafitando as paredes e muros de Nova York. Seus grafites mostravam símbolos de variadas culturas, de obras famosas, e principalmente ícones da cultura e consumo americanos, principalmente no contexto político e social. As temáticas do seu trabalho refletem suas preocupações, como o genocídio, a opressão e o racismo. Com 21 anos participou da sua primeira coletiva em Nova York. Foi patrocinado por Andy Warhol (Pop Art), a partir daí virou celebridade. Morreu prematuramente em virtude de depressão e drogas. 
No Brasil, destacam-se os artistas: Alex Vallauri, Waldemar Zaidler e Carlos Matuck, também se destacam artistas de vanguarda como: Os Gêmeos: Otávio e Gustavo, Boleta, Nunca, Nina, Speto, Tikka e T. Freak

 Visite: http://www.graffiti.org.br


Autoras: Simone R. Martins e Margaret H. Imbroisi
www.historiadaarte.com.br©
Design: Márcio Lopes

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